30 de jul. de 2013

Olá pessoal!

No artigo de hoje falarei sobre um assunto que entendo como uma extensão do artigo Recriação de índices - Rebuild Index que escrevi tempos atrás.

Bom, o assunto é como efetuar uma reorganização dos dados de uma tabela em um banco de dados Oracle. Uma tabela pode se apresentar fragmentada, ou seja, com espaços não utilizados entre os espaços usados pela tabela.

Li um artigo bastante interessante, onde o autor, Mohammad, afirma que existem quatro formas de se reorganizar tabelas fragmentadas:
1) alter table ... move + rebuild indexes
2) export / truncate / import
3) create table as select
4) dbms_redefinition

No post de hoje vamos falar sobre a primeira alternativa.

Para isso vamos criar uma tabela de teste, inserir dados e manipula-los com o objetivo de criarmos lacunas de espaços na tabela. depois vamos realizar uma reorganização dos dados do objeto visando o ganho de espaço, um melhor plano de execução das consultas contra a tabela, além de uma organização melhor dos dados.

Primeiro vamos criar a tabela conforme script abaixo:

CREATE TABLE tbl_reorg
(
   codigo      NUMBER (8) NOT NULL,
   descricao   VARCHAR2 (100) NOT NULL
);

Agora vamos popular a tabela:

BEGIN
   FOR i IN REVERSE 1 .. 1000000
   LOOP
      INSERT INTO tbl_reorg (codigo, descricao) VALUES (i, 'registro da posição: ' || i);
   END LOOP;
   COMMIT;
END;


Verificando o tamanho da tabela após a inserção dos dados com o script abaixo. A projeção dos dados pode ser vista na figura 1.
SELECT SEGMENT_NAME, ROUND (SUM (bytes) / 1024 / 1024, 2) size_mb
    FROM dba_segments
   WHERE segment_name = 'TBL_REORG'
GROUP BY SEGMENT_NAME;

Figura 1: Tamanho da tabela TBL_REORG. (Fonte: autoria própria)

Vamos coletar as estatísticas da tabela pois como pode ser observado pela consulta abaixo, não existem dados estatísticos sobre o objeto.

SELECT owner,
       table_name,
       blocks,
       empty_blocks,
       num_rows,
       TO_CHAR (last_analyzed, 'DD-MM-RRRR HH24:MI:SS') AS "ANALYZE"
  FROM dba_tables
 WHERE table_name = 'TBL_REORG';

O script abaixo coleta as estatísticas da tabela.
exec dbms_stats.gather_table_stats (ownname=>'HOUSEWORK',tabname=>'TBL_REORG',estimate_percent=>30,method_opt=>'FOR ALL COLUMNS SIZE AUTO',degree=>6);

Vale lembrar que existem outras formas de coleta de estatísticas. Falei um pouco sobre isso no artigo Estatísticas no banco de dados Oracle.

Agora vamos apagar alguns dados para gerar os espaços em branco na tabela.
delete from tbl_reorg where codigo between 10000 and 20000;
delete from tbl_reorg where codigo between 50000 and 200000;
delete from tbl_reorg where codigo between 400000 and 700000;
delete from tbl_reorg where codigo > 900000;
commit;

Vamos verificar o tamanho da tabela após algumas exclusões. O resultado pode ser visto na figura 2.
SELECT SEGMENT_NAME, ROUND (SUM (bytes) / 1024 / 1024, 2) size_mb
    FROM dba_segments
   WHERE segment_name = 'TBL_REORG'
GROUP BY SEGMENT_NAME;

Figura 2: Tamanho da tabela TBL_REORG após exclusão de alguns registros. (Fonte: autoria própria)
Bom...

Para resolvermos esse problema de fragmentação, basta reconstruir o mapa binário da tabela, para isso vamos usar o comando MOVE.

Não vamos mover a tabela para outra tablespace, vamos move-la na própria tablespace com o script abaixo:
ALTER TABLE tbl_reorg MOVE;

Verificando novamente o tamanho da tabela,  se tem o resultado exibido na figura 3.

Figura 3: Tamanho da tabela TBL_REORG após exclusão de dados e MOVE. (Fonte: autoria própria)
Após a execução do MOVE, a tabela foi reorganizada e o tamanho da tabela caiu de 42MB para 19MB, fazendo apenas uma reconstrução dos extents da tabela.

É interessante também realizar uma nova coleta das estatísticas da tabela após o MOVE, para que seja "traçado" um plano de execução mais otimizado de consultas contra o objeto.

exec dbms_stats.gather_table_stats (ownname=>'HOUSEWORK',tabname=>'TBL_REORG',estimate_percent=>30,method_opt=>'FOR ALL COLUMNS SIZE AUTO',degree=>6);

Pois é pessoal...

Esse foi um dos métodos para resolver o problema da fragmentação de uma tabela no banco de dados, vale lembrar que essa situação pode causar perda de performance em um sistema de banco de dados então vale a pena ter um cuidado especial sobre o assunto.

Bom, é isso aí!

Até a próxima!

Referências:

Reis, Bruno - How to do reorg in a table in Oracle Database / Como fazer reorg em uma tabela no Banco de Dados Oracle. Disponível em: http://brunors.com/how-to-do-reorg-in-a-table-in-oracle-database-como-fazer-reorg-em-uma-tabela-no-banco-de-dados-oracle/. Acessado: 29/07/2013.

Almeida, Rodrigo - Entendendo a Marca d’água e fragmentação de tabelas. Disponível em : http://profissionaloracle.com.br/blogs/rodrigoalmeida/2008/10/07/entendendo-a-marca-dagua-e-fragmentacao-de-tabelas/. Acessado: 29/07/2013.

Taj, Mohammad - Table Fragmentation. Disponível em: http://dbataj.blogspot.com.br/2007/07/table-fragmentation.html. Acessado: 29/07/2013.

Raphael Fernandes, terça-feira, julho 30, 2013

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22 de jul. de 2013

Olá pessoal,

Enquanto termino de escrever um material para postar, seguem algumas tirinhas do site Vida de Programador.

Essas são sobre banco de dados, mas tem várias outras bastante interessante. Acessem lá e confiram!

Segurança da informação é tudo! (Fonte: Vida de Programador)


SID do BD? Quem é esse? (Fonte: Vida de Programador)


Otimizando o banco de dados. (Fonte: Vida de Programador)


Fonte:

Vida de programador /*Linhas de código da vida de um programador*/ - Acesso à base de dados. Disponível em: http://vidadeprogramador.com.br/2013/05/02/acesso-a-base-de-dados/. Acessado em: 21/07/2013.

Vida de programador /*Linhas de código da vida de um programador*/ - SID do Banco. Disponível em: http://vidadeprogramador.com.br/2012/07/01/sid-do-banco/. Acessado em: 21/07/2013.

Vida de programador /*Linhas de código da vida de um programador*/ - Otimização do BD. Disponível em: http://vidadeprogramador.com.br/2012/08/03/otimizacao-do-bd/. Acessado em: 21/07/2013.

Raphael Fernandes, segunda-feira, julho 22, 2013

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3 de jul. de 2013

Olá pessoal.

Hoje vou falar sobre algo que pode ser bem interessante para administradores de banco de dados.

Muitas vezes nós DBA's recebemos solicitações para geração de relatórios em ambiente de produção (pelo menos onde trabalho isso é muito comum).

A questão é que sempre utilizamos o SQL*Plus para solicitações dos analistas e, na maioria das vezes, é desejado que a projeção da informação seja salva em planilha.

Para resolver essa situação, podemos utilizar um tipo de saída do SQL*Plus que torna o layout do arquivo gerado mais "apresentável". Na verdade, a projeção será gerada dentro de um código HTML, mas podemos gerá-lo como um XLS por se tratar de uma estrutura em tabelas através do markup html.

O comando, em uma forma bem básica, é o seguinte:

set feed off markup html on
spool c:\temp\relatorio.xls
SELECT * FROM hr.employees;
spool off
set markup html off

O arquivo gerado pode ser aberto no MS-Excel pois o spool foi para um ".xls".

Para se ter uma melhora na apresentação do arquivo, pode-se editá-lo retirando a consulta executada (que deve aparecer no início do arquivo) e o comando "spool off" (que deve aparecer no final do arquivo).

Bom pessoal, fica a dica!

Até a próxima.

Referências:

Oracle – Generating HTML Reports from SQL*Plus. Disponível em: http://docs.oracle.com/cd/B13789_01/server.101/b12170/ch8.htm. Acessado: 102/07/2013.

Raphael Fernandes, quarta-feira, julho 03, 2013

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12 de jun. de 2013

Meus caros,

Assisti a esse vídeo e achei muito engraçado e interessante.

Legal é que mesmo sendo uma edição, ficou muito bem casado com o texto, e com a realidade do dia-a-dia de um DBA, inclusive fazendo críticas à equipe de desenvolvimento (frequentes na vivência do profissional de banco).

Assistam e digam se não é bem real!



Raphael Fernandes, quarta-feira, junho 12, 2013

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10 de jun. de 2013

Pessoal,

Estou de férias do trabalho e estou aproveitando para resolver algumas coisas e viajar para descansar, por isso estou com pouco tempo para desenvolver algo para o Blog.

Bom...


Estava pretendendo escrever sobre a estrutura de memória do banco de dados Oracle. Foi então que em busca de material para referência, encontrei um vídeo que explica de forma muito interessante o assunto. Não gostei muito do áudio, mas achei o conteúdo legal.

Vejam e tirem suas próprias conclusões.




Valeu pessoal!!

Até a próxima...

Raphael Fernandes, segunda-feira, junho 10, 2013

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27 de mai. de 2013

Muito bom dia a todos!

Saiu na semana passada (se não estou enganado, no dia 24/05/2013) uma lista atualizada das pessoas mais ricas do mundo. Essa pesquisa foi elaborada pela Bloomberg. Como os assuntos abordados nesse blog são sobre T.I. (Tecnologia da Informação), abstrai dessa lista apenas os bilionários dessa área.

É importante salientar que Larry Ellison (da Oracle) está no TOP 10 da lista de bilionários. Muito justo! (hehehe)

Bom...

Segue a lista dos bilionários da T.I.:
 
Bilionários da T.I. (Fonte: Bloomberg) 
1) Bill Gates (U$ 72.4 Bilhões) - cofundador da Microsoft #1
2) Larry Ellison (U$ 41 Bilhões) - fundador da Oracle #8
3) Larry Page (U$ 25.5 Bilhões) - cofundador e CEO do Google #20
4) Sergey Brin (U$ 25.2 Bilhões) - cofundador do Google #23
5) Jeff Bezos (U$ 24.5 Bilhões) - fundador e presidente da Amazon #24
6) Steve Ballmer (U$ 16.7 Bilhões) - CEO da Microsoft #44
7) Paul Allen (U$ 15.3 Bilhões) - cofundador da Microsoft #54
8) Michael Dell (U$ 14.8 Bilhões) fundador da Dell #59
9) Jim Goodnight (U$ 12.3 Bilhões) - CEO da SAS Institute #80
10) Mark Zuckerberg (U$ 12 Bilhões) - cofundador e CEO do Facebook #87
11) Lee Kun Hee (U$ 11 Bilhões) - presidente da Samsung Electronics #94
12) Azim Premji (U$ 11 Bilhões) - presidente da Wipro #96

Por hoje é só, pessoal!
É melhor seguir trabalhando que um dia chegaremos lá!! (hehehe)
Até a próxima.

Referências:

Bloomberg. Disponível em: http://www.bloomberg.com/billionaires/2013-05-24/aaa. Acessado: 26/05/2013.

Raphael Fernandes, segunda-feira, maio 27, 2013

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21 de mai. de 2013

Olá pessoal!

O processo para inicialização de uma instância no banco Oracle é feito a partir da leitura do seu arquivo de inicialização, e os tipos desse arquivo é o assunto que vou abordar hoje.

Existem dois tipos de arquivos de inicialização para o Oracle: o PFILE (que é um arquivo texto conhecido também por init.ora) e o SPFILE que é um arquivo binário de parâmetros do servidor (conhecido como spfile.ora).

No post de hoje vou falar sobre alguns conceitos relacionados a esses arquivos, porém não vou entrar no detalhe sobre parâmetros, ou pelo menos não é minha ideia, pois o intuito desse artigo é falar sobre o que são esses arquivos, como e quando são usados.

O PFILE
Esse arquivo armazena os parâmetros de inicialização para "levantar" uma instância Oracle. Através desse arquivo, o DBA pode controlar a memória em seu banco de dados Oracle, atribuindo valores para os parâmetros de memória no arquivo INIT.ORA para o seu sistema. A localização deste arquivo varia, dependendo do sistema operacional em questão. Por exemplo:
 - No UNIX ou Linux, o init.ora poderá ser encontrado em: $ORACLE_HOME/dbs
 - No Windows, o diretório será: ORACLE_HOME/database

É possível que em alguns sistemas, exista mais de um arquivo init.ora, o que possibilita ter diferentes bases de dados com seus próprios parâmetros.

Por exemplo, initDESENV.ora pode controlar o banco de dados de desenvolvimento, initHML.ora o banco de dados de homologação, e initPROD.ora banco de dados de produção; ou ainda diferentes ambientes, como: initRH.ora, initFIN.ora, initADM.ora...

Como o PFILE é um arquivo de texto puro, ele pode ser editado no VI do UNIX ou no Notepad do Windows.

Para saber quais parâmetros podem ser alterados no PFILE, recomendo a leitura dos artigos: “INIT.ORA Parameters A-L” e “INIT.ORA Parameters M-Z” da TOAD WORLD.

O SPFILE (server parameter file)
O arquivo SPFILE é uma versão binária do PFILE. O SPFILE não pode ser alterado diretamente, porém através do comando ALTER SYSTEM é possível mudar alguns de seus parâmetros dinamicamente, ou seja, sem a necessidade de reiniciar o banco de dados. Para saber quais parâmetros podem ser alterados dinamicamente, pode-se executar uma consulta em uma view do schema SYS, conforme script abaixo:
SELECT * FROM V$PARAMETER;

O SPFILE possui algumas vantagens em relação ao PFILE, pois a Oracle criou procedimentos de otimização automática do banco baseadas no uso do SPFILE.

É possível verificar se existe o SPFILE com o seguinte comando:
SHOW PARAMETER SPFILE;

Para criar o SPFILE a partir do PFILE, pode-se utilizar os seguintes comandos:
CREATE SPFILE FROM PFILE;
ou
CREATE SPFILE FROM PFILE=’/U01/APP/ORACLE/PRODUCT/11.2.0/DBHOME_1/DBS/initSID.ORA’
ou
CREATE SPFILE=’/U01/APP/ORACLE/PRODUCT/11.2.0/DBHOME_1/DBS/spfileSID.ORA’ FROM PFILE=’/U01/APP/ORACLE/PRODUCT/11.2.0/DBHOME_1/DBS/initSID.ORA’

Após de qualquer um desses comandos, para efetivar a criação, é necessário reiniciar o banco:
SHUTDOWN IMMEDIATE;
STARTUP

Pode existir a necessidade, devido a alguma mudança dinâmica dos parâmetros do banco, que o DBA necessite gerar um novo init.ora (PFILE), a partir do SPFILE. O comando para realizar essa criação é:
CREATE PFILE FROM SPFILE;

Executando esse script, será criado um PFILE chamado init.ora no diretório $ORACLE_HOME/dbs (Linux/Unix) ou no $ORACLE_HOME/database (Windows).

É possível também que o DBA especifique um diretório de sua preferência para gravar o PFILE, basta executar comando:
CREATE PFILE=C:/TEMP/initTESTE.ORA FROM SPFILE;

Caso seja necessário iniciar um banco Oracle com o PFILE pode-se utilizar o seguinte comando:
STARTUP OPEN PFILE='/OPT/ORACLE/PRODUCT/9IR2/DBS/initSID.ORA'

Uma consulta interessante para saber se sua instância está utilizando o SPFILE ou PFILE, é apresentada abaixo:
SELECT DECODE (VALUE, NULL, 'PFILE', 'SPFILE') "INIT FILE TYPE" FROM SYS.V_$PARAMETER WHERE NAME = 'SPFILE';

É importante saber que para iniciar uma instância Oracle, os parâmetros de inicialização são buscados nos diretórios devidos (mencionados anteriormente com a variação entre UNIX e WINDOWS), na seguinte ordem:
1.  spfileSID.ora
2.  spfile.ora
3.  initSID.ora
4.  init.ora

Bom pessoal, por hoje é só!

Espero ter ajudado a entender um pouco sobre arquivos de inicialização no banco Oracle.

Sinta-se a vontade para deixar seu comentário com críticas, sugestões ou elogios sobre os artigos. Isso me ajuda a saber se agrado ou não com meus artigos e seus temas.

Grande abraço e até a próxima!

Referências:

ORACLE HOME. Disponível em: http://www.oracle-home.ro/Oracle_Database/Maintenance/PFILEvsSPFILE.html. Acessado em: 20/05/2013.

Carvalho, Pedro - Arquivos de Parâmetros PFILE e SPFILE do Oracle. Disponível em: http://www.pedrofcarvalho.com.br/PDF/ORACLE_SPFILE_PFILE.pdf. Acessado em: 20/05/2013.

Oracle - Starting Up a Database. Disponível em: http://docs.oracle.com/cd/B28359_01/server.111/b28310/start001.htm. Acessado em: 21/05/2013.

Oracle - Specifying Initialization Parameters. Disponível em: http://docs.oracle.com/cd/B28359_01/server.111/b28310/create005.htm. Acessado em: 21/05/2013.

TOAD WORLD - INIT.ORA Parameters A-L. INIT.ORA Disponível em: http://www.toadworld.com/KNOWLEDGE/KnowledgeXpertforOracle/tabid/648/TopicID/ARC513A/Default.aspx. Acessado em: 21/05/2013.

TOAD WORLD - INIT.ORA Parameters M-Z. Disponível em: http://www.toadworld.com/KNOWLEDGE/KnowledgeXpertforOracle/tabid/648/TopicID/ARC513B/Default.aspx. Acessado em: 21/05/2013.

TOAD WORLD - INIT.ORA Parameters. Disponível em: http://www.toadworld.com/KNOWLEDGE/KnowledgeXpertforOracle/tabid/648/TopicID/ARC513/Default.aspx. Acessado em: 21/05/2013.

TOAD WORLD - Creating an SPFILE. Disponível em: http://www.toadworld.com/KNOWLEDGE/KnowledgeXpertforOracle/tabid/648/TopicID/SPF1/Default.aspx. Acessado em: 21/05/2013.

Raphael Fernandes, terça-feira, maio 21, 2013

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14 de mai. de 2013


Olá pessoal!

Hoje vou falar um pouco sobre rebuild de índice no Oracle.

No dia 04/04/2013 postei uma situação que eu tinha vivido no trabalho. O nome do post foi: "Recuperar uma instância Oracleapós a exclusão acidental de um datafile". Em uma passagem do que escrevi, cito um comando (ALTER TABLE OWNER.TBL_TABELA MOVE TABLESPACE TBS50MB) que move uma tabela para outra tablespace (ou a mesma tablespace), porém em contrapartida torna os índices da tabela em questão "inutilizável", e é sobre isso que falarei agora!

Quando um índice está com status inutilizável (UNUSABLE), ele necessita ser reparado antes que possa ser usado. Diferentemente de um objeto PL/SQL por exemplo, pois quando é acessado a primeira vez o objeto é recompilado automaticamente pelo Oracle.

Para identificar se um índice está inutilizável, podemos usar a consulta abaixo:

SELECT owner, table_name, index_name
  FROM dba_indexes
WHERE status = 'UNUSABLE';

Mas o que fazer para tornar o ínidice utilizável novamente?

Bom pessoal...

A forma que vou usar para tornar um índice novamente preparado para utilização, é muito importante também para desfragmentar o índice (caso o mesmo esteja fragmentado).

O problema da fragmentação aparece quando atualizamos ou apagamos (update/delete)  dados de uma tabela. Se os campos alterados possuem índices associados, provavelmente o índice ficará fragmentado. Podemos dizer que a fragmentação é a existência de espaços não utilizados (ou disponíveis) no meio de um espaço utilizado. Isso porque os espaços que são liberados durante manipulação dos dados (update/delete) não são imediatamente reutilizado, o que resulta em “espaços livres" ou "blocos de dados espalhados nas tablespaces “.

Basicamente, a sintaxe que vou apresentar aqui é:

ALTER INDEX owner.nome_do_indice REBUILD;

Mas vamos fazer com que esse script seja gerado para todos os indices que estão inutilizáveis no banco.

SELECT    ' alter index '
       || owner
       || '.'
       || index_name
       || ' rebuild; '
  FROM dba_indexes
 WHERE status = 'UNUSABLE';

A projeção dessa query pode ser usado para reconstruir os índices, e pode também desfragmentar o índice. Não necessariamente a desfragmentação do índice ocorrerá pois dependerá da disponibilidade de espaço livre da tablespace.

Por hoje é só!

Espero ter contribuído e agregado algum conhecimento a você leitor.

Fico grato por você ler meu post, e indico a leitura dos demais artigos publicados.

Um grande abraço e até a próxima!

Raphael Fernandes, terça-feira, maio 14, 2013

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